Já parou pra pensar que tudo na vida envolve algum tipo de risco? Durante todos os momentos, a gente tem que tomar centenas de decisões e todas elas vêm acompanhadas de riscos. No mundo dos investimentos não seria diferente, né? Mas quais são os riscos ao investir?
Muita gente diz que não começa a investir porque tem medo de perder o dinheiro, porque investimento é algo muito arriscado e porque poupança é mais seguro. Pera aí! Ficar em casa é muito mais seguro do que sair para passear e mesmo assim você sai, certo? Pode parecer uma comparação esquisita, mas é verdade. Muitas coisas boas da vida só podem ser aproveitadas se você se arriscar (nem que seja um pouquinho).
Do jeito que a gente está falando, parece que investir é um bicho de sete cabeças e que você pode perder todo o seu dinheiro. Não é bem assim, ok? Fique tranquilo! Existem investimentos (poupança não é investimento!) tão seguros, mas tão seguros, que praticamente o risco é zero.
Ou seja, sempre vai haver riscos ao investir, mas algumas opções para aplicar o seu dinheiro possuem riscos maiores ou menores. O importante é você escolher o que funciona para a sua vida financeira.
E como você pode evitar correr esses riscos ao investir? Conhecendo os tipos que existem! Quanto mais informação, mais fácil fica de você saber “onde está se metendo” e tirar disso a melhor oportunidade. Vem ver o infográfico que a gente fez sobre o assunto e continue lendo o post =)
Existem diversos nomes diferentes para os riscos ao investir, mas aqui a gente quer facilitar para você e não dificultar, né? A ideia é usar denominações mais simples para que você entenda na prática! E, o mais importante, tem um monte de dica incrível para você evitar os riscos ao máximo.
1. Risco do mercado
Quando se fala “risco” no mundo dos investimentos, a maioria das pessoas fala sobre o risco do mercado. É a volatilidade (ou, de forma ainda mais simples, a possibilidade de oscilação) do investimento – a possibilidade daquela aplicação não chegar na rentabilidade que você esperava ou até mesmo de você perder dinheiro.
Por exemplo: você compra uma ação da empresa X. Ao comprar uma ação, você torna-se proprietário de parte daquela empresa e o seu rendimento vai vir de acordo com o lucro da companhia (resumimos muito, ok?). Se a empresa X passar por um mau momento e ter algum tipo de prejuízo, você perde junto com ela.
Fica mais fácil de entender quando você pensa nas crises econômicas. A economia de todo país é uma grande engrenagem que só consegue rodar se todas as peças estiverem funcionando. Caso uma peça quebre, o sistema começa a se prejudicar e outras peças também quebram e param de funcionar: é isso que acontece em uma crise.
Ou seja, quando uma peça quebra (mudança de taxas, alteração de um índice, câmbio…), alguns investimentos podem desvalorizar e, dessa forma, o investidor deixa de ganhar dinheiro ou até mesmo perde parte de seus recursos.
Dicas para diminuir o risco: pesquise, pesquise e pesquise! Se você entender a situação econômica do país, fica muito mais fácil escolher um investimento com menos risco de mercado. Exemplo: se você está com “medo” da inflação, procure uma aplicação em renda fixa que esteja indexada ao IPCA – dessa forma, seu rendimento sempre estará acima da inflação (a mesma coisa com CDI, SELIC, etc). Leia sobre o assunto, informe-se e procure no Yubb as opções disponíveis para investir. Claro que se o seu perfil for arrojado e você quiser comprar ações, está tudo certo! Mas o importante é saber o que está fazendo e não investir no escuro.
2. Risco da instituição
Toda empresa corre o risco de declarar falência e isso não é diferente nas instituições financeiras. Caso a instituição não tenha o dinheiro para te pagar na data estipulada, você pode perder o seu dinheiro (no caso de renda fixa apenas!).
O que dá mais tranquilidade nesse momento é a figura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Ele garante investimentos de até R$ 250 mil por instituição em um teto de R$ 1 milhão por CPF. Infelizmente, não são todos os investimentos garantidos pelo FGC. Os fundos e os robôs, por exemplo, não são garantidos, então o risco pode ser um pouco maior.
Dicas para diminuir o risco: você conhece o Índice de Basiléia? Vale dar uma olhada nesse índice divulgado por todas as instituições financeiras em que você está pensando em investir. Dessa forma, você vai descobrir se é um banco/corretora/financeira seguro e qual é a taxa de risco que você vai ter se investir por lá. Isso é muito importante principalmente para quem encontrou um investimento interessante em uma instituição que não conhece. A gente fez um vídeo muito bacana sobre o assunto, dá uma olhada!
3. Risco da operação
É o risco que você corre por fatores internos da instituição, como por exemplo uma falha no sistema ou até mesmo fraude. Também pode acontecer pelo lado do investidor em um caso de erro técnico na hora de investir. Por exemplo: você acessa a sua conta em um banco ou corretora, escolhe o investimento, clica para fazer uma compra e esse investimento não é concretizado. Ocorreu um erro de operação para concretizar o seu investimento.
Esse é um risco muito difícil de ser previsto. É bem verdade que a tecnologia tem avançado muito nos últimos anos e erros de operação tendem a ser cada vez mais raros. Infelizmente, todo ser humano está sujeito a errar, mas uma coisa é errar uma palavra e outra é confundir um número e perder dinheiro, né? Por isso, para algumas pessoas, esse é um momento tenso.
Dicas para diminuir o risco: Não adianta se desesperar! Na hora de investir (assim como outras coisas importantes na vida), é preciso ter muita atenção. Se você pesquisou sobre a reputação da instituição (banco, corretora ou outra) e se a regulamentação está de acordo com as normas do Banco Central, o risco de fraude é muito baixo. Sobre os riscos “técnicos”, é importante prestar atenção na hora de fazer a transferência, na hora de assinar algum documento, na conversa com o corretor… Em todos os momentos!
A conclusão deste post é que SEMPRE vai existir riscos ao investir. Como a gente disse ali em cima, todos os dias corremos centenas de riscos. Mas não é por isso que você vai deixar de investir, certo? É uma atitude muito importante e, quando você tiver mais experiência, vai até conseguir usar o risco a seu favor.
Normalmente, os investimentos mais arriscados possuem um rendimento maior. Ou seja, você aceita correr esse risco para ter mais dinheiro no final do período. Isso valeria a pena na sua vida financeira? Se sim, ótimo! Se não, ótimo também! Existem diferentes tipos de perfis investidores e não há certo e errado – só posicionamentos diferentes. Em todos os casos, a informação é a melhor saída.