Desde que se tornaram mais acessíveis para os investidores, a quantidade de Exchange Traded Funds (ETFs) na bolsa brasileira só tem crescido. Em meados de outubro de 2021 (data deste conteúdo), existiam quase 50 ETFs disponíveis para comercialização na B3.

A grande vantagem desses investimentos é permitir diversificação a preços bem acessíveis. No link abaixo, saiba mais sobre as vantagens dos ETFs. 

ETFs listados na bolsa: quais os principais?

A seguir, confira alguns dos ETFs que mais se valorizaram desde a sua criação até meados de 2021.

BOVA11

O BOVA11 busca replicar rentabilidade igual ou superior ao Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira. Desde o seu lançamento em 2009 até meados de 2021, esse fundo valorizou-se 228%.

BOVV11

O BOVV11 também é um ETF que tem como benchmark o Ibovespa. Quando foi criado, em 2016, esse fundo tinha taxa de administração menor do que o BOVA11, porém atualmente ambos possuem a mesma taxa, que é de 0,3% ao ano. Ou seja, na prática não há diferença entre eles.

Desde o seu lançamento até meados de 2021, o BOVV11 valorizou-se 125%.

XBOV11

O XBOV11 é mais um ETF que segue o Ibovespa. A sua diferença em relação aos outros ETFs que seguem esse índice é a taxa de administração, que é de 0,5% ao ano (a mais cara entre os ETFs de Ibovespa).

Esse ETF foi lançado em 2012 e, desde então, acumula valorização de 123% até o final do primeiro semestre de 2021.

SMAL11

O SMAL11 replica o desempenho de uma carteira teórica de small caps. Isso significa que a sua performance está diretamente ligada ao desempenho das empresas de menores valores de capitalização listadas na bolsa brasileira.

O índice que representa esse ETF é o SMLL. Além de terem os menores valores de mercado, para participarem do SMAL11 as empresas precisam também seguir os seguintes critérios:

– o conjunto de empresas deve representar 15% do total do valor de capitalização das empresas listadas na B3;

– as ações da carteira teórica do ETF devem ter sido negociadas todos os dias do pregão dos últimos 12 meses.

Desde que foi lançado em 2009 até o final do primeiro semestre de 2021, o SMALL11 valorizou-se 523%.

BRAX11

Esse ETF acompanha o índice IBrX-100 que, por sua vez, representa o desempenho das 100 empresas mais negociadas na bolsa brasileira.

Para que possam fazer parte do IBrX-100, alguns dos critérios que as empresas precisam seguir são ter presença em, no mínimo, 95% dos pregões e não estar em recuperação judicial, extrajudicial ou em algum tipo especial de administração.

Assim como o Ibovespa, o IBrX-100 também demonstra o desempenho das ações mais negociadas na bolsa. A diferença entre ambos é que o IBrX-100 é menos concentrado. Ou seja, a sua composição é mais diversificada, pois não depende de um pequeno grupo de empresas. Já o Ibovespa possui grandes concentrações, como Petrobras e Vale, por exemplo.

O BRAX11 foi lançado em 2010, e acumula valorização de 158% até meados de 2021.

PIBB11

Já o PIBB11 reflete a performance do IBrX-50, o índice que representa o desempenho médio dos 50 ativos mais negociados do mercado acionário brasileiro.

A carteira teórica do IBrX-50 é composta exclusivamente de ações e units, e é revista a cada quatro meses. Além de estar entre os 50 ativos mais negociados da B3, para fazer parte do índice é preciso que esse ativo tenha sido negociado em, pelo menos, 95% dos pregões do último período.

O PIBB11 valorizou-se 636% desde o seu lançamento, em 2004, até meados de 2021. 

IVVB11

O IVVB11 tem como objetivo refletir o S&P 500, um dos mais importantes índices do mercado acionário internacional. O S&P 500 reúne as 500 maiores companhias de capital aberto dos Estados Unidos.

Entre as grandes companhias que compõem o índice, estão gigantes do varejo online, empresas de tecnologia, bancos de investimento, entre outras. Alguns exemplos são Apple, Facebook, Berkshire Hathaway, JPMorgan e Mastercard.

Esse ETF foi lançado em 2014. De lá até o final do primeiro semestre desse ano, valorizou-se 445%.

GOVE11

O GOVE11 busca replicar o IGCT (Índice de Governança Corporativa Trade). Por sua vez, esse índice representa o valor das empresas listadas no Novo Mercado Nível 1 e Nível 2 de governança corporativa da B3.

Para fazer parte do IGCT, o ativo (ações ou units) deve estar entre os 99% mais negociados da bolsa brasileira.

No link abaixo, saiba mais sobre como funciona e qual a importância da governança corporativa para as empresas.

Desde 2012, ano de seu lançamento, até meados de 2021, o GOVE11 valorizou-se 212%

ECOO11

O ECOO11 busca refletir o desempenho do Índice Carbono Eficiente (ICO2).

Esse índice reúne companhias que adotam boas práticas ambientais quanto à emissão de gases causadores do efeito-estufa. As boas práticas ambientais são um dos critérios determinados pelos investimentos ESG. Clique aqui e saiba mais a respeito desses investimentos.

O ECOO11 precisa alocar 95% de seu patrimônio em ações de empresas presentes no referido índice. Desde que foi criado, em 2012, até a metade desse ano, esse ETF valorizou-se 137%.

ISUS11

O ISUS11 tem como referência o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). Por sua vez, o ISE avalia as companhias sob os critérios de sustentabilidade, baseados em equilíbrio ambiental, eficiência econômica, justiça social e governança corporativa. No link abaixo, saiba mais sobre o objetivo e a composição desse índice.

O ISUS11 foi lançado em 2012. A sua valorização acumulada é de 116% até meados de 2021. 

Se você já investe, ou está pensando em investir em ETFs, dê uma olhada também nos links abaixo!