No mundo inteiro, existem milhares de criptomoedas sendo negociadas atualmente. No entanto, antes de investir nesses ativos, o ideal é obter o máximo de informações possíveis sobre os projetos. Isso porque, assim como muitos deles são sólidos e têm o apoio de investidores sérios, outros não possuem fundamentos consistentes, o que é um risco para o investidor.
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Uma boa forma de conhecer as principais cripromoedas do mundo é acompanhar o ranking de capitalização de mercado da CoinMarketCap. Nesse conteúdo, selecionamos os nove maiores criptoativos, considerando a sua posição em 23 de maio de 2022, data na qual escrevemos esse artigo.
É importante saber que esses valores oscilam bastante, assim como as posições do ranking a partir do terceiro lugar. Ou seja, Bitcoin (BTC) e Ether (ETH), estão sempre na primeira e segunda posição, respectivamente.
Continue a leitura e confira a seguir as principais características das maiores criptomoedas da atualidade!
Conheça as 9 principais criptomoedas do mundo
1 – Bitcoin (BTC)
O mais antigo dos criptoativos é, também, o que ocupa a primeira posição disparada entre os mais valiosos.
O Bitcoin (BTC) foi criado em 2009, supostamente por Satoshi Nakamoto. Até hoje não se sabe se Satoshi é o nome do idealizador do projeto, ou se representa um pseudônimo de um ou vários programadores.
Essa criptomoeda foi a primeira a utilizar a tecnologia blockchain, baseada na criptografia e na descentralização dos dados do usuário. Nesse sentido, não há autoridades monetárias que regulem o criptoativo, sendo que, teoricamente, o próprio blockchain pode prover a segurança necessária à rede.
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2 – Ether (ETH)
Na prática, o nome do criptoativo (Ether) e o nome de sua plataforma de origem (Ethereum) são normalmente utilizados como sinônimos.
O Ether, segunda maior criptomoeda do mundo, entrou em circulação em 2015. Da mesma forma que o BTC, o objetivo dessa plataforma também é descentralizar os ativos, porém operando de forma bem mais rápida do que a prioneira. Com a plataforma Ethereum, é possível negociar os smart contracts (ou “contratos inteligentes”), que funcionam por meio de protocolos digitais. Esses contratos também contam com a segurança e descentralização da tecnologia blockchain.
3 – Tether (USDT)
O Tether faz parte do grupo das stablecoins, ou seja, é uma moeda digital centralizada. Em outras palavras, o seu valor é atrelado a uma moeda fiduciária que, no caso do USDT, é o dólar norte-americano.
Em relação às criptomoedas descentralizadas, as stablecoins apresentam volatilidade bem menor. Por isso, muitas vezes são a porta de entrada para o investidor de criptoativos.
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4 – Binance Coin (BNB)
Inicialmente, o Binance Coin (BNB) foi criado para ser utilizado somente dentro da Binance, a maior corretora de criptoativos. Com ele, os clientes pagavam as taxas das transações que realizavam na plataforma da corretora.
Porém, em 2020, a plataforma da Binance incorporou a sistemática do Ethereum em 2020. Dessa forma, também passou a adotar os smart contracts, e o BNB foi inserido no blockchain.
Além de descontos nas taxas da Binance, o BNB pode ser utilizado em serviços novos que a corretora lança com frequência. Por isso, especialistas acreditam no alto poder de valorização da criptomoeda.
5 – USD Coin (USDC)
Assim como o Tether, o USD Coin (USDC) é uma stablecoin com lastro no dólar norte-americano. Ela foi criada na blockchain Ethereum por um consórcio chamado CENTRE, formado pela Coinbase e Circle, duas grandes empresas de blockchain dos EUA.
Teoricamente, os dólares que garantem a USDC ficam em uma conta exclusiva, auditada pelo consórcio e por auditores externos. Isso visa garantir o lastro da criptomoeda.
6 – Ripple (XRP)
O Ripple (XRP) foi desenvolvido pela empresa Ripple Labs em 2012. Pela plataforma RippleNet, essa criptomoeda facilita as transferências entre várias moedas fiduciárias.
Apesar de ser possível comprar e guardar XRP, ela não foi desenvolvida para ser utilizada por consumidores. Na verdade, trata-se de um token criado para fornecer liquidez para as instituições financeiras. Ou seja, ele funciona como uma rede de liquidação global.
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7 – Cardano (ADA)
O Cardano (ADA) é considerado por especialistas uma criptomoeda de terceira geração.
Para entender: a primeira geração seria o Bitcoin, por ter sido a primeira criptomoeda descentralizada. Já o Ether seria a segunda, por ter agregado os contratos inteligentes ao sistema descentralizado. Já no caso do ADA, além das características da primeira e segunda geração, ele conseguiu agregar novas funcionalidades, como a sustentabilidade, a escalabilidade e a operabilidade entre diferentes criptomoedas.
Em outras palavras, o Cardano procura integrar diversas funcionalidades em um mesmo lugar.
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8 – Binance USD (BUSD)
A Binance USD (BUSD) é mais uma stablecoin lastreada pelo dólar dos EUA. Ela foi criada em setembro de 2019 pela Binance em parceria com a Paxos. Trata-se de mais um projeto de stablecoin que pretende unir a estabilidade do dólar à tecnologia blockchain.
9 – Solana (SOL)
Da mesma forma que a Ethereum, a Solana (SOL) é uma plataforma blockchain com foco nos contratos inteligentes, porém de forma mais rápida e barata do que a pioneira. Por isso, muitos a consideram uma evolução da Ethereum.
Lançada em março de 2020, a Solana visa oferecer uma alternativa aos gargalos nas transações da Ethereum, que começaram a ser cada vez mais frequentes. Pela proposta de otimização do blockchain, a SOL também é considerada uma criptomoeda de terceira geração.
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