Se você pretende começar a investir, a primeira coisa a se pensar é num plano de investimento.
O primeiro passo é descobrir que tipo de investidor você é, ou seja, qual é o seu perfil de investidor? No geral, existem três tipos: conservador, moderado e arrojado.
Como existe uma enorme gama de investimentos no mercado, você pode acabar se confundindo.É por esse motivo que o plano de investimento é tão importante.
Basicamente, você precisa definir quais são seus objetivos a curto, médio e longo prazo. Esses objetivos, juntamente com suas características pessoais, irão definir o seu portfólio de investimentos.
Então, vamos lá:
1. Defina seu objetivo
O seu plano de investimento depende exclusivamente do objetivo que tem estipulado.
Se o seu objetivo é de longo prazo, como aposentadoria por exemplo, você pode criar uma carteira específica.
2. Avalie sua situação financeira atual
Você tem que estar ciente de sua atual situação financeira. Avalie quanto pode investir e assegure-se de separar uma parte desse dinheiro para algum imprevisto. Essa “poupança extra” deve ser aplicada em investimentos de alta liquidez, porque assim, em casos de emergência, você pode resgatar com facilidade.
3. Escolha investimentos de acordo com sua idade
Se você for jovem, terá mais tempo de se recuperar em caso de algum tipo de crise de mercado, então você pode destinar uma porcentagem maior do valor disponível em aplicações de renda variável.
Caso esteja próximo da aposentadoria, recomenda-se aplicações mais conservadoras, investimentos em renda fixa e papéis de companhias tradicionais.
4. Converse com um assessor
Para elaborar um plano, você já descobriu seu perfil de investidor, já estabeleceu seus objetivos, avaliou sua situação financeira, e quanto de capital tem disponível.
O assessor te ajudará agora a diversificar as porcentagens de alocação de acordo com seus objetivos, por exemplo 25% em ações, 35% em Tesouro Selic, 40% em CDB e LCI.
No mercado financeiro, a frase “não coloque todos os ovos no mesmo cesto” é muito usada. A diversificação é importantíssima para ajustar alta rentabilidade com segurança!
Contando com a assessoria de um profissional, você garante que este plano esteja alinhado com o seu perfil de risco e suas necessidades de liquidez.
Dica: NÃO ESQUEÇA DA RESERVA DE EMERGÊNCIA – Reserve um valor que cubra de 3 a 6 meses seus custos mensais e aloque-o em uma aplicação que tenha liquidez diária. Em caso de doença ou perda de emprego, você não ficará desamparado.
5. Acompanhe o progresso de seus investimentos
Faça um acompanhamento periódico de suas aplicações, você precisa saber se eles estão avançando de acordo com suas expectativas.
Assim como a vida, o mercado também oscila, então é possível que mesmo tendo feito um ótimo plano de investimento, você precise fazer mudanças.
Sua situação financeira pode melhorar e você incrementar seu portfólio, o mercado pode favorecer determinados tipos de investimentos com aumento ou baixa das taxas de juros, com o passar dos anos você pode querer correr menos riscos e diminuir a porcentagem de investimentos mais agressivos.
Ou seja, o acompanhamento e as alterações pertinentes são a manutenção para que seu plano de investimento esteja sempre alinhado com suas expectativas.
Qual é o seu plano de investimento? Deixe aqui nos comentários.
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Filipe Teixeira
Filipe Teixeira é redator do portal EuQueroInvestir e também coordenador da área de Marketing do EuQueroInvestir.com e do EuQueroInvestir A.A.I assessores de investimentos.
As opiniões expostas neste artigo são baseadas na visão do autor e não necessariamente refletem o entendimento do Yubb.