Desde que se tornaram mais acessíveis ao público, os ETFs caíram no gosto dos investidores brasileiros. Atualmente, já existem mais de 170 desses fundos em negociação na B3, e a procura por esse tipo de investimento cresce a cada ano.
O motivo da alta demanda é simples: além de ser um investimento acessível, o ETF proporciona uma excelente diversificação da carteira. Com ele, o investidor pode optar por diversificar os ativos em diferentes mercados ou segmentos da economia. Basta adquirir cotas desses fundos para investir em tecnologia, ESG, países europeus ou de mercados emergentes e, até mesmo, criptoativos.
Para relembrar, o que são ETFs?
Os Exchange Traded Funds (também chamados de “fundos de índices”) têm o objetivo de replicar determinado índice ou ativo financeiro. Dessa forma, o desempenho desses fundos estará diretamente relacionado ao ativo ao qual ele está vinculado.
Por exemplo, existem ETFs que visam acompanhar o desempenho de empresas de tecnologia. Outros, seguem determinados índices, como o Ibovespa ou o S&P 500. Há também ETFs de criptoativos, inclusive alguns deles estão entre as maiores valorizações de 2021.
Como vimos, a maior vantagem para o investidor é a diversificação que esses fundos proporcionam. Com eles, é possível investir em mais tipos de ativos com menos custo do que se comprássemos individualmente ações ou outros títulos.
Novos ETFs da bolsa
Nesse conteúdo, nós separamos 13 ETFs lançados a partir do segundo semestre de 2021 para você conhecer. Os três primeiros da lista estão entre as maiores valorizações do ano passado. Depois, há sete BDRs de ETFs lançados pela BlackRock no último trimestre de 2021, que também são uma excelente opção para diversificação em ativos internacionais.
Leia também: BDRs de ETFs: o que são e como investir?
Por fim, relacionamos três ETFs lançados no final de dezembro pela Inter Asset em conjunto com a EQI Asset. Continue a leitura e confira!
QETH11
De acordo com o portal Exame, o QETH11 foi o segundo mais valorizado de 2021. Lançado em agosto de 2021 pela QR Asset, ele é um ETF de criptoativos com foco na rede Ethereum.
Do seu lançamento até o final de dezembro, a alta acumulada foi de 64,76%.
BITH11
O BITH11 busca replicar o Nasdaq Bitcoin Reference Price. Por sua vez, esse índice segue as variações do bitcoin (BTC) em tempo real.
Quem calcula o indicador é a Nasdaq, bolsa norte-americana de tecnologia). O BITH11 foi lançado na B3 em agosto de 2021 pela Hashdex. Até o fina do ano passado, acumulou valorização de 33,33%.
ETHE11
O ETHE11 também tem gestão da Hashdex, e busca replicar o Nasdaq Ethereum Reference Price (NQETH), índice que segue as variações do ether (ETH) em tempo real.
Lançado em setembro de 2021, acumulou alta de 32,4% até o encerramento do ano passado.
BCWV39
Esse ETF segue o índice MSCI All Country World Minimum Volatility. Esse índice representa ações globais com fator de mínima volatilidade.
BFAV39
O BFAV39 segue o índice MSCI EAFE Minimum Volatility. Esse índice representa ações de países desenvolvidos com fator de mínima volatilidade
BEFG39
O BEFG39 tem lastro no Índice MSCI EAFE Growth. A carteira teórica desse indicador é formada por ações de empresas de mercados desenvolvidos como Europa, Ásia, Austrália, e Oriente Médio. Entre essas ações, estão Nestlé, Sony, Adidas, Volvo, Ferrari e Nintendo.
BIWM39
O BIWM39 tem exposição ao índice Russell 2000, principal índice de small caps norte-americano.
BAER39
O BAER39 é um ETF que segue o índice Dow Jones U.S. Select Aerospace & Defense. Por sua vez, esse índice contempla empresas do setor aeroespacial.
BGRT39
O BGRT39 segue o índice FTSE EPRA Nareit Global REITS, que tem referência no mercado imobiliário global.
BUSR39
O BUSR39 tem lastro no lastro no iShares Core U.S. REIT ETF, um fundo relacionado ao mercado imobiliário dos Estados Unidos.
Tanto o BGRT39 quanto o BUSR39 são ETFs relacionados a REITs (Real Estate Investment Trust). Clique abaixo e entenda o que são e como funcionam os REITs.
Qual é a diferença entre FIIs e REITs?
GURU11
O GURU11 busca replicar os fundos de ações mais rentáveis do país nos últimos 5 anos. Nesse sentido, algumas das carteiras que o último rebalanceamento do índice desse ETF acompanhou foram Opportunity Lógica Master FIA, Dynamo Cougar Master FIA e Atmos Master FIA.
NOGV11
O NOGV11 é focado nas maiores companhias privadas listadas na B3. Por isso, esse ETF tende a sofrer menos impacto por conta de movimentações no cenário político nacional.
PUBL11
Já o PUBL11 tem foco nas grandes empresas estatais listadas na bolsa. De acordo com os gestores, a estratégia é buscar valorização do investimento com a expectativa de crescimento do Brasil no longo prazo.
Normalmente, em anos eleitorais, há perspectivas de que estatais tenham mais valorização. Isso acontece por conta de um maior volume de negociação das ações dessas empresas na bolsa. Além disso, há estatais bastante descontadas atualmente, como a Petrobras, por exemplo.
