Toda pessoa que opta por investir dinheiro recebe como primeiro conselho não colocar todos os ovos dentro de uma só cesta. A questão que vem em seguida é: como fazer essa diversificação? É preciso pensar nos fatores que influenciam diretamente a rentabilidade das modalidades disponíveis. No post de hoje, vamos te apresentar dicas para diversificar investimentos.
Manter uma carteira diversificada é um mecanismo de segurança, uma vez que o risco do investimento não fica concentrado em uma só aplicação. Assim, caso determinado ativo tenha uma queda por conta do momento econômico, o investidor estará protegido por suas outras aplicações.
Principalmente em momentos de instabilidade econômica e crise política (como as que vivemos nos últimos anos) dividir as aplicações entre renda fixa e variável é uma forma de sofrer menos com as oscilações constantes do mercado financeiro. Mas, infelizmente, isso nem sempre vale para quem pretende investir uma quantia pequena.
Quanto eu preciso para começar a diversificar?
Por mais que diversificar os investimentos seja uma forma de blindar a sua rentabilidade, dependendo da quantia investida essa prática pode fazer você não ter um resultado bom o suficiente para manter o valor aplicado ou até mesmo perder dinheiro.
Isso acontece porque com uma quantia de até R$ 10 mil dividida entre várias modalidades, os rendimentos diminuem. E também é preciso arcar com as taxas de administração de cada modalidade.
Além disso, torna-se mais arriscado apostar valores mais baixos no mercado de renda variável, principalmente se esta for a única quantia que você tem disponível para aplicação.
Para casos de formação de fundo de emergência, ou seja, situações em que seja vantajoso ter alta liquidez (liquidez diária), o mais indicado é permanecer em um investimento mais conservador como um título do Tesouro Direto, por exemplo.
A partir do momento em que a quantia investida começa a render e aumentar, torna-se possível avaliar a diversificação da carteira. Avalie sempre os custos na hora de fazer essa transição, visando preservar a sua rentabilidade. Outro ponto a ser considerado são os prazos que você tem disponível para fazer o dinheiro render.
Como escolher os melhores investimentos?
No momento de diversificar os investimentos, é preciso escolher quais são as melhores opções. Para isso, o primeiro passo é definir o seu perfil de investidor (conservador, moderado ou arrojado). De nada adiantará decidir aplicar no mercado de ações, por exemplo, caso não tenha sangue frio para aguentar a variação constante do mercado.
Depois, defina quanto tempo você tem disponível para obter o retorno desejado e escolha entre curto, médio e longo prazo. Isso fará total diferença, uma vez que, a depender do investimento, retirar o dinheiro antes do tempo acarreta em Imposto de Renda maior e taxas mais caras.
Outra dica é ficar sempre de olho em como o seu investimento se comportará frente às variações do mercado e calcular a sua rentabilidade. Pesquise bastante e acompanhe diariamente as notícias econômicas. Muitos investidores caem em erros primários – como seguir o investimento da moda, não conhecer o gestor do seu fundo ou diversificar da maneira errada – e acabam sem ter o retorno esperado.
Gostou das dicas para diversificar investimentos? Se tiver qualquer dúvida ou comentário, deixe aqui embaixo!
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Gabriella Bertoni
Gabriella, do Finanças Femininas, é jornalista formada pela Universidade Católica de Brasília, foi repórter da editoria de Cidades do Correio Braziliense e assessora de imprensa de órgãos governamentais. Brasiliense recém chegada à São Paulo, está aos poucos descobrindo a cidade e encarando os novos desafios.
As opiniões expostas neste artigo são baseadas na visão do autor e não necessariamente refletem o entendimento do Yubb.