Você já comprou alguma ação no IPO, aquele momento em que a empresa faz a primeira oferta pública de seus títulos? Se sim, talvez tenha tido aquela experiência desagradável de ver a ação se desvalorizar pouco tempo depois de seu lançamento na bolsa, certo?
Se isso já lhe aconteceu, saiba que você não é o único a ter sentido aquele arrependimento de ter comprado o título no IPO. Infelizmente, isso é muito comum entre investidores na bolsa.
Pensando nisso, o Bernardo preparou esse conteúdo com cinco motivos pelos quais você não deve comprar ações em um IPO, mas sim deixar para adquiri-las algum tempo depois de lançadas. Continue a leitura e confira as dicas!
1 – Momento
A primeira coisa a entender em relação a um IPO é que a empresa abre seu capital no melhor momento para ela, não para o investidor!
Ou seja, a empresa faz isso quando o cenário macroeconômico está favorável e quando os seus números estão robustos. Não foi à toa que muitas companhias suspenderam seus IPOs em 2020, no auge da pandemia. Logo, esse é o momento no qual os títulos tendem a estar mais caros, o que não é interessante para quem deseja começar a investir nessas empresas.
2 – Publicidade
Para impulsionar o momento do IPO, as empresas tendem a caprichar nas informações divulgadas ao mercado. Não que sejam verdadeiras, mas é só pensar na analogia de alguém que se arruma para um evento ou encontro. É pouco provável que essa pessoa use sempre a sua melhor roupa, mesmo em momentos cotidianos. É isso o que muitas vezes acontece com as empresas no momento da abertura de capital.
3 – Histórico de preços
Outro ponto desfavorável dos IPOs é não existir um histórico de preços da ação que está sendo negociada. É claro que os indicadores financeiros auxiliam na precificação dos títulos, e isso se pode obter mesmo sem a negociação em bolsa. No entanto, é sempre bom medir a aceitação do mercado, e isso só se consegue analisando uma série histórica de preços.
Sabemos que essa é uma decisão muito particular. Mas, na nossa opinião, é preferível arriscar e pagar um preço mais alto no futuro, pois dessa forma é possível entender melhor a visão ampla do mercado sobre a empresa.
4 – Histórico de operações
Mesmo que a empresa já atue há bastante tempo em seu segmento, normalmente o mercado a conhece pouco antes do IPO. Nesse sentido, as informações acabam chegando aos potenciais investidores por meio de road shows, movimentos organizados pelas empresas juntamente com o s bancos para a sua divulgação.
5 – Ofertas secundárias
Ainda que não seja totalmente, vários IPOs são feitos na modalidade de oferta secundária. Ou seja, o dinheiro captado vai para os acionistas em vez de ser aplicado na própria empresa.
Na nossa opinião, se adquirimos ações de uma companhia, é porque acreditamos nos seus fundamentos e queremos nos tornar sócios dela, certo? Então, acaba não fazendo sentido entrar em uma oferta secundária.
E como estão algumas empresas que fizeram IPO recentemente?
No vídeo abaixo, o Bernardo mostra alguns exemplos recentes de ações que caíram logo após a oferta inicial. Confira a apresentação, e veja mais detalhes sobre esse conteúdo!