Embora o bitcoin seja a maior e a mais conhecida das criptomoedas, existem muitas outras que também circulam pelo mundo de forma descentralizada e que se valorizaram bastante nos últimos anos.
O motivo é simples: crises financeiras, inflação e outros fatores que mexem com a economia levam os investidores a, cada vez mais, procurarem formas alternativas para proteger e rentabilizar o dinheiro. Neste artigo, conheceremos as sete maiores criptomoedas do mercado. Continue a leitura e confira!
As 7 maiores criptomoedas do mercado
As criptomoedas que veremos a seguir são as que possuem as maiores capitalizações de mercado, segundo dados do CoinMarketCap.
A consulta foi realizada em 26 de junho. É importante saber que os valores oscilam bastante, assim como as posições do ranking abaixo a partir do terceiro lugar (excluindo bitcoin e ethereum, que se mantêm sempre a primeira e segunda posição).
1 – Bitcoin (BTC)
A mais antiga das criptomoedas é, disparada, a mais valiosa entre esses ativos. De acordo com a CoinMarketCap, a sua capitalização de mercado é R$ 2,88 trilhões.
O bitcoin foi criado em 2009, supostamente por Satoshi Nakamoto. Até hoje não se sabe se Satoshi é um pseudônimo de um ou vários programadores, ou se de fato representa o criador do criptoativo.
Essa criptomoeda foi a primeira a utilizar a tecnologia blockchain, baseada na criptografia e na descentralização dos dados do usuário. Apesar de não haver autoridades monetárias que regulem o bitcoin, o próprio blockchain pode prover a segurança necessária à rede.
Neste artigo, saiba mais sobre o blockchain.
Assim como metais preciosos, como ouro e prata, por exemplo, o bitcoin é um ativo finito e não renovável. Desde sua criação, sabe-se que existem 21 milhões de unidades no mundo, e a estimativa é de que todas elas sejam encontradas até o ano de 2140. Essa escassez é um dos fatores que garantem a preservação do seu valor.
2 – Ethereum (ETH)
Na verdade, Ethereum é o nome da plataforma, que deu origem à criptomoeda ether, que entrou em circulação em 2015. A sua capitalização de mercado gira em torno de R$ 1 trilhão, e ela é a segunda maior e mais negociada criptomoeda do mundo.
O objetivo da plataforma Ethereum também é descentralizar os ativos, porém operando de forma bem mais rápida do que o bitcoin. Com essa plataforma, é possível negociar os smart contracts (ou “contratos inteligentes”), que funcionam por meio de protocolos digitais. Dessa forma, os usuários conseguem ter acesso a contratos financeiros seguros, que também utilizam a tecnologia blockchain.
3 – Tether (USDT)
Diferentemente do bitcoin e do ethereum, o tether é uma moeda digital centralizada, também chamada de stablecoin. Isso significa que ela tem o seu valor atrelado a uma moeda fiduciária, no caso o dólar americano.
Uma das vantagens das stablecoins é a menor volatilidade que elas apresentam em relação às criptomoedas descentralizadas. Inclusive o Brasil já está trabalhando na sua própria stablecoin, o real digital.
Clique aqui, e saiba mais sobre o real digital.
No final de junho, a capitalização de mercado do tether era de, aproximadamente, R$ 308 bilhões.
4 – Binance Coin (BNB)
A princípio, o binance coin foi lançado para ser utilizado dentro da Binance, a maior corretora de criptoativos, para que os seus clientes pudessem pagar as taxas das transações. No entanto, a sua plataforma incorporou a sistemática do ethereum em 2020, e passou a adotar o “contrato inteligente”. Assim, o BNB também foi inserido no blockchain.
O BNB oferece descontos nas taxas de serviços da Binance. Além disso, a corretora tem lançado com frequência novos serviços que permitem o uso da binance coin. Por isso, especialistas acreditam que a criptomoeda ainda tenha alto poder de valorização. No final de junho, a sua capitalização de mercado era de R$ 207 bilhões.
5 – Cardano (ADA)
Alguns especialistas se referem ao cardano como sendo a terceira geração das criptomoedas.
Para entender: o bitcoin seria a primeira geração, por ter sido a primeira criptomoeda descentralizada. Já o ethereum seria a segunda, por ter agregado o modelo dos contratos inteligentes ao sistema descentralizado. No caso do cardano, além das características da primeira e segunda geração, ele conseguiu agregar novas funcionalidades ao sistema, como a sustentabilidade, a escalabilidade e a operabilidade entre diferentes criptomoedas.
De forma resumida, o ADA procura integrar diversas funcionalidades em um mesmo lugar. A sua capitalização de mercado era de R$ 195 bilhões no final de julho.
6 – Dogedoin (DOGE)
O DOGE nasceu como uma brincadeira. quem acompanha o universo das criptomoedas certamente conhece o meme do cachorrinho Shiba Inu, lançado em 2013.
A falta de fundamentos faz com que esse criptoativo seja bastante polêmico. No entanto, ela tem ganhado cada vez mais adeptos no mundo virtual, e ficou ainda mais popular quando Elon Musk, CEO da Tesla, fez vários tuítes sobre o ativo em 2021.
Apesar de não haver nenhum fundamento que justifique a valorização do DOGE, atualmente a sua capitalização de mercado é de R$ 154 bilhões, o que a torna a sexta maior do mundo.
7 – Ripple (XRP)
O XRP foi desenvolvido pela empresa Ripple Labs em 2012. Por meio da plataforma RippleNet, essa criptomoeda facilita as transferências entre várias moedas fiduciárias.
Embora seja possível comprar e guardar XRP, essa criptomoeda não foi desenvolvida para ser utilizada por consumidores. Na verdade, trata-se de um token que tem o objetivo de fornecer liquidez para as instituições financeiras. Ou seja, ele funciona como uma rede de liquidação global.
Diferentemente do bitcoin, não existe mineração de XRP. Antes do seu lançamento, todos os tokens já haviam sido criados. Ao todo, foram 100 bilhões de tokens, sendo que 20% ficaram com os criadores.
A capitalização de mercado do XRP no final de junho era de, aproximadamente, R$ 136 bilhões.
Gostaria de conhecer outras criptomoedas, ou deseja mais detalhes sobre essas que apresentamos? Mande seus comentários!