Existem diversas certificações do mercado financeiro para qualificar os profissionais. E, cada vez mais, elas são solicitadas não só para quem atua na área comercial, mas também para quem presta suporte operacional e administrativo nas instituições financeiras.
Mesmo quando as certificações não são exigidas para determinado cargo, elas acabam fazendo diferença nos processos de seleção. Afinal, um profissional qualificado atesta conhecimento e dá muito mais segurança à empresa no sentido de representá-la adequadamente.
Conheça 9 certificações do mercado financeiro
Se você já trabalha, ou está pensando em atuar no mercado financeiro, que tal aproveitar o momento de isolamento social para se qualificar? Pensando nisso, a gente preparou esse material com nove certificações do mercado financeiro que você deve conhecer. Continue a leitura e confira!
1 – CPA 10
A Certificação Profissional ANBIMA (CPA-10) é a porta de entrada para o setor financeiro. Isso porque ela é a mais básica das certificações, pois trata sobre assuntos genéricos sobre o mercado financeiro.
A CPA-10 é obrigatória para quem trabalha no atendimento a clientes e venda de produtos em instituições financeiras, seja nas agências ou em plataformas de atendimento.
2 – CPA 20
Já a CPA-20, considerada a segunda certificação da ANBIMA, é mais completa do que a anterior. Nesse sentido, ela engloba a CPA-10, e permite que o seu detentor trabalhe em áreas como private banking, corporate e investidores institucionais, por exemplo.
Pelo grande número de pessoas que a possuem, atualmente a CPA-10 já não é considerada um diferencial importante no mercado financeiro. Neste artigo, saiba mais detalhes sobre essas duas certificações.
3 – CEA
A CEA (Certificação de Especialista em Investimentos) é outra certificação concedida pela ANBIMA. Ela é concedida a profissionais que trabalham na assessoria dos gerentes de contas de investidores pessoas físicas. A CEA inclusive permite que esses profissionais indiquem investimentos.
Uma vantagem da CEA é que ela abrange a CPA-10 e a CPA-20, pois ela aborda temas mais específicos. Dessa forma, ela é indicada para quem deseja atuar exclusivamente na área de investimentos.
4 – CNPI
A CNPI (Certificação Nacional do Profissional de Investimento) é uma das certificações mais importantes para quem investe em ações ou deseja trabalhar com renda variável.
Essa certificação existe também em outros países. Ela é obrigatória para quem deseja ser analista de valores mobiliários e, dessa forma, poder recomendar ações e outros investimentos. A CNPI não é uma certificação barata, porém vale a pena o investimento para quem deseja abrir boas oportunidades de trabalho na área.
5 – CFA
CFA é a sigla para a expressão Chartered Finantial Analyst (ou “Analista Financeiro Credenciado). Trata-se de uma certificação internacional, que permite que os profissionais atuem no mercado financeiro de diferentes países.
Normalmente as provas são difíceis, pois exigem conhecimento avançado sobre o mercado e sobre ferramentas financeiras específicas. Cabe ressaltar também que não é qualquer um que pode se candidatar aos testes. Isso porque a CFA exige também um passaporte válido e fluência em inglês.
No Brasil, poucos profissionais possuem essa certificação em comparação a outras qualificações. Por isso, é bastante valorizada e abre portas interessantes no mercado financeiro.
6 – CIIA
A CIIA, que significa Certified International Investment Analyst (ou “Analista de Investimento Internacional Certificado) também confere a possibilidade de atuação no mercado de capitais internacional.
Nesse sentido, ela é considerada a versão europeia da CFA, que vimos anteriormente. Ou seja, ela possui o mesmo grau de dificuldade, sendo que uma das diferenças está nos países que a exigem.
A CIIA é composta de quatro provas, que envolvem conteúdos como Economia, Contabilidade, renda fixa, derivativos, administração de carteiras, finanças corporativas, entre outros.
7 – CFP
CFP vem da expressão Certified Financial Planner, e é voltada a profissionais que trabalham como planejadores financeiros. Nesse sentido, a certificação só é obrigatória para quem atuar no private banking das instituições financeiras filiadas à ANBIMA, sendo opcional nas demais.
Porém, ela acaba sendo um grande diferencial para o profissional que a possui, por causa da credibilidade conferida pelo selo. Além disso, é difícil encontrar quem atue como planejador financeiro atualmente e não possua CFP.
Pela sua abrangência, a CFP acaba dispensando a CEA, CPA-10 e CPA-20.
8 – CGA
A Certificação de Gestores ANBIMA (CGA) é uma das mais procuradas e, talvez, mais completas de todo o mercado financeiro. Nesse sentido, ela é voltada a profissionais que desejam atuar na gestão e na administração das carteiras de fundos de investimentos.
Além da complexidade da prova, um dos requisitos para obter a CGA é já ter alguma certificação anterior, como CFP, CFA ou CAIA, por exemplo. Um dos grandes diferenciais da CGA é possibilitar a gestão da carteira de investimentos de terceiros. Por isso, os profissionais que possuem esse selo acabam sendo muito visados pelas instituições financeiras.
9 – CGRPPS
Por fim, a CGRPPS (ou Certificado de Gestor de Regime Próprio de Previdência Social) serve para atuação específica em instituições de previdência estadual e municipal.
O objetivo dessa certificação é elevar o padrão dos serviços prestados pelos agentes de previdência. A prova, composta por 50 questões, é realizada pela Fundação Getúlio Vargas, e envolve conhecimentos sobre Economia, mercado de capitais, Sistema Financeiro Nacional, entre outros assuntos.
E agora? Em qual das certificações do mercado financeiro devo investir?
A gente sabe que o assunto é extenso, e cada uma dessas certificações possui muitas peculiaridades. Por isso, caso esteja interessado no assunto, recomendamos que leia com calma cada uma delas nos hiperlinks ao longo do texto. Dessa forma, poderá descobrir como funcionam e qual delas faz mais sentido para os seus objetivos.
E, caso tenha alguma dúvida, mande suas perguntas que lhe responderemos!