Normalmente, iniciamos o ano com, ao menos, algum projeto financeiro, não é mesmo. No entanto, esse também é um momento que concentra diversos gastos, como IPTU, IPVA ou matrículas escolares, por exemplo. Além disso, tem a fatura do cartão, que chega um pouco mais pesada com os excessos que, muitas vezes, cometemos nas festas de fim de ano ☹.
O que fazer para começar o ano com dinheiro?
A gente sabe que não existe uma fórmula mágica para isso, mas relacionamos sete dicas que podem lhe ajudar. Confira!
1 – Pense sobre as suas finanças no último ano
Para começar um novo ano com dinheiro, o primeiro passo é refletir sobre como foi a sua vida financeira no ano anterior. Conseguiu reduzir gastos e economizar? Teve despesas extras, ou assumiu algum tipo de financiamento? A sua renda atual cobre o seu custo de vida? Ou você precisa recorrer ao cheque especial ou a outro tipo de empréstimo com frequência?
Pensar sobre essas questões é importante para que você possa traçar um plano financeiro para o ano. Dessa forma, você conseguirá ver o que deu certo no ano anterior, e o que precisa evitar no atual para manter as suas finanças equilibradas.
2 – Relacione todos os seus gastos
Essa não é uma dica nova, ou que valha somente para organizar as finanças no início do ano. Para que você tenha controle sobre o seu orçamento, é fundamental que conheça todos os seus gastos.
Além dos que relacionamos no início desse conteúdo, e que pressionam as finanças a cada início do ano, há também aqueles que fazem parte de sua rotina. Aluguel ou prestação da casa própria, internet, luz, celular, academia, dependentes caso você tenha, tudo isso precisa ser listado, de preferência todos os meses. Não esquecendo de considerar também os gastos que não são de primeira necessidade, como lazer.
Ao fazer esse controle mensal, além de conhecer os seus gastos, você terá condições de acompanhar eventuais reajustes. Se o seu streaming ou conta do celular subiram, pode ser o momento de procurar uma nova assinatura ou operadora, certo?
3 – Acabe com as suas dívidas. Se não conseguir, procure condições mais favoráveis
Além do 13° salário, muitas pessoas também recebem bônus e gratificações no final do ano. E a tentação de gastar tudo é grande, principalmente em meio às festas, certo?
Porém, se você tiver dívidas, o ideal é utilizar, ao menos, parte desse dinheiro extra para liquidá-las. Se não for possível cobrir todo o cheque especial, ou o rotativo do cartão, por exemplo, tente negociar com seu gerente do banco algum tipo de empréstimo pessoal. Lembre-se que os juros do cheque especial e do cartão de crédito (quando você não paga toda a fatura) são os maiores do mercado financeiro. Por isso, qualquer outra modalidade que você conseguir fará com que economize dinheiro. E, se for um crédito parcelado, você ainda terá um alívio financeiro, por causa das prestações.
O cuidado que você precisa tomar é de não se endividar novamente enquanto estiver pagando o parcelamento do cartão. Se isso acontecer, possivelmente você terá problemas ainda maiores de endividamento!
4 – Estabeleça objetivos para o seu dinheiro
Quanto você estabelece metas para o que deseja fazer com o dinheiro, fica bem mais fácil fazer sobrar algum valor todos os meses.
Para que o planejamento seja ainda mais eficiente, o ideal é distribuir os seus objetivos no curto, médio e longo prazo, pois, para cada uma dessas fases, você deverá ter uma estratégia diferente.
Para o curto prazo, você precisa de investimentos de maior liquidez, que você possa resgatar mais rapidamente. Essas são as reservas necessárias para emergências financeiras ou para coisas que você planeja realizar dentro de um ano.
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Já no médio e longo prazo, estão as suas metas acima de dois anos, como o intercâmbio depois da faculdade, o carro novo ou o negócio próprio depois da aposentadoria. Nesse caso, você pode pensar em investimentos mais rentáveis, pois não precisará resgatá-los no curto prazo.
Quanto mais tempo você deixar o dinheiro investido, mais rápido acumulará rendimentos com o passar do tempo. O motivo disso é o efeito cumulativo dos juros compostos. Clique abaixo, e saiba mais a respeito:
Começando a investir: conheça o poder dos juros compostos
5 – Use ao menos uma parte do 13° salário para investir
Se você conseguiu liquidar as suas dívidas com o 13° salário, que tal aproveitar e investir?
Você pode começar mesmo com pouco dinheiro. O Tesouro Direto e alguns CDBs, por exemplo, não exigem valores iniciais altos. E são modalidades muito fáceis de entender e de acompanhar.
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6 – Se for sair de férias, pague a viagem (ou, ao menos, parte dela) com antecedência
Muitas pessoas têm férias nos primeiros meses do ano. Nesse caso, o ideal é que, quem pretende viajar, já tenha programado isso meses antes. Com antecedência, além de você conseguir melhores preços, pode chegar na data da viagem com o passeio todo pago, ou, ao menos, boa parte dele.
Outra estratégia que ajuda a controlar os gastos nas férias é planejar com antecedência também os passeios que fará no local. Montar uma agenda diária com despesas com refeições, transportes e souvenirs faz com que você não tenha sustos quando receber a fatura do cartão de crédito depois das férias.
7 – Que tal pensar em obter uma renda extra?
É claro que sempre pensamos em melhorar a nossa remuneração. Em algumas empresas ou atividades, isso acaba sendo uma questão de tempo, até que alcancemos a maturidade profissional.
Porém, infelizmente nem todos têm as mesmas oportunidades. Se você tem dúvidas sobre as suas condições atuais de crescimento profissional, que tal pensar em uma renda extra? Há diversos trabalhos que podem ser feitos pela internet. Pense a respeito de suas habilidades e avalie se não poderia estar ganhando algum dinheiro extra com elas.
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