A Binance, maior corretora de criptomoedas do mundo, está passando por uma fase um pouco diferente. Inclusive, tem muitos por aí dizendo que a exchange vai fechar todas as operações no Brasil, o que faria com que investidores perdessem todo o seu dinheiro investido em criptoativos.
Será mesmo que a Binance vai fechar e sair do Brasil?
Neste conteúdo, o Bernardo explica exatamente o que está acontecendo com a Binance. Mas já adiantamos: o spoiler é NÃO! A exchange não vai encerrar as atividades no Brasil! Continue a leitura e entenda o por que desse susto no mercado!
O que está mudando na Binance?
De fato, existem mudanças, e você precisa saber o que está acontecendo com a exchange antes de fazer os seus investimentos.
Antes de mais nada, vamos falar um pouco sobre a origem da Binance. A exchange foi fundada em 2017 por Changpeng Zhao, um grande empreendedor de tecnologia. A princípio, a sua sede era na China, mas atualmente está nas Ilhas Cayman.
Antes da Binance, Zhao já havia desenvolvido outras empresas de tecnologia sofisticada. A exchange teve um crescimento muito rápido, a ponto de ter se tornado a maior corretora de criptoativos do mundo em volume de negociação diário.
Consequências do rápido crescimento
Por causa desse rápido crescimento, a Binance começou a atrair a atenção não só dos investidores, mas também de quem não deseja que o mercado de criptoativos se desenvolva. Nesse sentido, muitos governos passaram a perseguir a corretora, exigindo o fechamento das operações em alguns países.
É fato que a Binance criou alguns produtos que, nem sempre, estavam de acordo com as leis financeiras de alguns países. Por exemplo, a corretora negocia derivativos de criptomoedas, como contratos futuros, opções, entre outros. No entanto, ela não é registrada nos países como uma entidade autorizada a negociar e distribuir derivativos. Isso porque as criptomoedas não são consideradas valores mobiliários. No Brasil, por exemplo, esses ativos não são considerados investimentos para fins de Banco Central e CVM.
Dessa forma, só seria permitido que a corretora negociasse as criptomoedas no mercado à vista. No entanto, ao negociar também derivativos, ela fica em desconformidade com a legislação, pois esses contratos são considerados valores mobiliários.
Isso não se aplica só ao Brasil, mas a vários outros países que têm essa definição sobre valores mobiliários.
Além disso, a Binance começou a desenvolver alguns projetos nos quais emitiria tokens lastreados em ações. Isso fez com que muitos entendessem que um token de uma ação seria um derivativo, o que barrou o projeto da corretora.
Enfim, existem vários outros projetos da Binance que vão além da simples negociação de criptoativos. O fato é que, nem sempre, a corretora acompanha as legislações locais, sendo esse um dos principais motivos das polêmicas que envolvem o seu nome ultimamente.
No vídeo abaixo, Bernardo dá mais detalhes sobre os pontos para os quais você precisa ter atenção nas negociações com a corretora. Assista e descubra!