A forma mais simples de se obter uma boa diversificação do patrimônio é por meio dos fundos de investimentos. Existem inúmeras opções, que atendem a diferentes perfis de investidores, levando em consideração fatores como tolerância ao risco, experiência, capacidade financeira, entre outros.

A gestão profissional dos fundos também é uma grande vantagem desses investimentos. Para ter acesso a um portfólio bem diversificado, basta adquirir cotas desses fundos, sem que seja preciso selecionar e acompanhar o desempenho de cada ativo. Por isso, os fundos de investimento acabam sendo a porta de entrada para investidores menos experientes que desejam começar a diversificar o seu patrimônio.

Tipos de fundos de investimentos

A seguir, confira sete dos principais tipos de fundos de investimentos negociados no mercado.

1 – Fundos de renda fixa

Os fundos de renda fixa atendem a diferentes perfis de investidores, desde os mais conservadores aos mais arrojados.

Para os mais conservadores, há os fundos referenciados, que investem, no mínimo, 80% do patrimônio em títulos do Tesouro Direto e instituições financeiras de baixo risco. Além do baixo risco, esses fundos possuem alta liquidez e, por isso, são uma das alternativas para formar a reserva de emergência.

Já os mais arrojados podem investir em fundos de crédito que, além de LCIs, LCAs e CDBs, costumam ter na composição do patrimônio títulos que carregam maior risco, como debêntures, por exemplo. Os fundos de crédito possuem menor liquidez do que os referenciados, no entanto as suas chances de rentabilidade são maiores.

2 – Fundos de índice

Os fundos de índices, também conhecidos como ETFs (Exchange Traded Funds), têm como objetivo replicar determinado indicador ou ativo do mercado financeiro. Esse indicador pode ser do mercado nacional, como o Ibovespa, ou internacional, como o S&P 500, por exemplo.

Atualmente, já existem ETFs que investem também em criptomoedas. Essa pode ser uma alternativa interessante para quem deseja iniciar no mundo dos ativos digitais, mas ainda não se sente suficientemente seguro para escolher os criptoativos ou negociar nas exchanges. No link abaixo, conheça alguns ETFs de criptomoedas disponíveis no mercado.

Uma das grandes vantagens dos ETFs é permitir ao investidor acesso a diferentes mercados e segmentos da economia, algo que, possivelmente, ele não conseguiria se precisasse adquirir individualmente os ativos.

3 – Fundos de ações

Por definição, os fundos de ações precisam investir, no mínimo, 67% do seu patrimônio em ações ou em outros títulos representativos de empresas, como certificados de depósito de ações, recibos de subscrição ou BDRs, por exemplo.

Existem alguns fundos de ações específicos, como, por exemplo, os fundos small caps, que investem, no mínimo, 85% nessas empresas, e os fundos de dividendos, focados em ações que possuem um bom dividend yield.

Esses fundos são uma ótima alternativa para quem deseja começar a investir na bolsa, mas ainda não tem a experiência suficiente para analisar e selecionar as melhores ações. No entanto, por causa da sua volatilidade, são indicados para o perfil de investidor de moderado a arrojado.

4 – Fundos cambiais

Os fundos cambiais devem investir, pelo menos, 80% de seu patrimônio em ativos relacionados a moedas estrangeiras. Os mais conhecidos são os que aplicam em ativos em dólar, apostando no desempenho da moeda norte americana.

Para equilibrar o risco da carteira, normalmente o gestor aplica os restantes 20% em títulos mais conservadores de renda fixa. É importante saber que, apesar do fundo cambial estar vinculado a ativos internacionais, as suas aplicações são feitas em reais. Ou seja, a moeda estrangeira é apenas uma referência de desempenho desses fundos.

Aqui no Yubb, nós já falamos algumas vezes sobre a importância de diversificar os investimentos em ativos internacionais. No link abaixo, conheça outras formas de investir nesses ativos.

5 – Fundos multimercado

Os fundos multimercado são considerados os mais versáteis do mercado. Isso porque, a depender da estratégia, o gestor pode alocar os ativos da forma como desejar, a fim de buscar a maior rentabilidade para os investidores.

Para você ter uma ideia das diferentes formas que um fundo multimercado pode operar, a ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais) classifica esses fundos em 11 diferentes categorias. No link abaixo, saiba mais sobre os ativos e as estratégias utilizadas nos fundos multimercado.

6 – Fundos imobiliários

Para quem deseja investir no mercado imobiliário sem, necessariamente, precisar adquirir um imóvel, os fundos imobiliários (FIIs) são uma das melhores opções. Com eles, o cotista pode participar de diversos empreendimentos imobiliários a um custo muito mais acessível.

Esses fundos podem tanto investir em imóveis físicos (fundos de tijolo) quanto em recebíveis que representam negociações imobiliárias ou cotas de outros FIIs (fundos de papel). Além da valorização das cotas, os cotistas também podem lucrar com a distribuição de dividendos que muitos FIIs realizam.

No link abaixo, confira algumas dicas para escolher os melhores fundos imobiliários.

7 – Fundos de ouro

Os fundos de ouro são uma das formas mais simples e práticas de se investir no metal. Basicamente, o gestor reúne os recursos dos cotistas e compra o ativo ou contratos futuros relacionados à commodity.

Apesar de possuírem alta volatilidade, os fundos de ouro são bastante procurados por investidores em momentos de instabilidade econômica. Por isso, podem ser interessantes quando o assunto é reserva de valor.

Esses foram alguns dos principais fundos de investimentos disponíveis no mercado. Se você quiser saber mais a respeito do assunto, ou desejar mais informações sobre algum deles em específico, deixe abaixo seus comentários!