Recentemente, não foram poucas as novidades do varejo brasileiro. Grupo Soma compra Hering, Americanas e B2W juntarão as operações, Lojas Renner pode comprar Marisa ou C&A, Via Varejo muda de marca e lança fundo de investimento …. Ufa! Quanta coisa acontecendo no varejo brasileiro, não é mesmo?
E será que ainda dá tempo de comprar ações para aproveitar esse momento de alta? É exatamente isso o que a gente vai falar aqui, acompanhe e confira!
Como anda o varejo brasileiro?
O movimento é de alta no varejo brasileiro. Nesse sentido, somente no primeiro trimestre de 2021 (1T21), o varejo no Brasil cresceu mais de 72% na comparação com o mesmo período do ano passado. E perceba que estamos falando do período pré-pandemia, no qual a crise financeira ainda não estava tão pronunciada por aqui, certo?
Ou seja, nesse contexto de pandemia (que já dura mais de um ano), talvez o varejo seja o setor da economia que tenha apresentado o melhor desempenho. Isso porque o e-commerce se beneficiou muito do fato de as pessoas terem ficado em casa durante o isolamento social.
Reestruturação do varejo brasileiro
A pandemia antecipou a consolidação do e-commerce no Brasil, que já era uma tendência que vinha tomando força no mercado mundial. Isso aumentou a capilaridade das redes, ao mesmo tempo que reduziu os custos das operações dos varejistas.
Nesse contexto, as notícias têm sido muito positivas. A compra da Hering pelo grupo Soma, por exemplo, foi uma negociação que atingiu R$ 5 bilhões. Inclusive, antes do negócio ser fechado, a Hering tinha recebido uma proposta de R$ 2 bilhões da Arezzo, a qual acabou recusando.
Nesse meio tempo, Lojas Renner faz a emissão de R$ 4,5 bilhões em ações, e o mercado tem especulado se isso não se trata de alguma aquisição da varejista.
Além do e-commerce, a expectativa de retomada das atividades presenciais também está impulsionando o varejo. Conforme avança a negociação no país, e a curva de contágio (em média) diminui, as pessoas ficam mais confiantes, e isso começa a aumentar a expectativa em relação ao movimento de shoppings e centros comerciais no país. Isso é muito bom para as varejistas de vestuário, pois elas têm maior dependência do comércio presencial do que outras categorias de comércio.
Fundo da Via Varejo
A Via Varejo (VVAR3) lançou um fundo de R$ 200 milhões para investir em startups. Isso mostra que a empresa está muito focada em inovação, algo que a Magazine Luiza (MGLU3) já faz há mais tempo.
Além disso, a Via Varejo passou a se chamar somente “Via”, assim como a Ponto Frio, que passou a se chamar “Ponto”. O objetivo é ser mais informal e se aproximar mais dos consumidores de forma geral.
Mas afinal, ainda dá para aproveitar o momento e lucrar com as varejistas?
Para descobrir, assista o que o Bernardo falou no vídeo, e descubra se faz sentido para você investir nas varejistas em 2021!