Nos últimos tempos, a inflação voltou a preocupar boa parte do mundo e, no Brasil, isso não é diferente.

Além da pandemia, que mexeu com toda a economia, temos por aqui também o agravamento da crise hídrica. Tudo isso influencia na alta dos preços que vivenciamos hoje e, por isso, é muito importante encontrarmos formas de fugir da inflação ou, ao menos, tentar minimizar os seus efeitos nas finanças.

Confira 9 dicas para fugir da inflação

Pensando nisso, preparamos nove dicas que podem lhe ajudar a controlar as finanças em tempos de inflação. Continue a leitura e confira a seguir!

1 – Faça uma planilha de gastos

O primeiro passo para controlar as suas finanças e tentar fugir da inflação é fazer uma relação de todos os seus gastos.

Isso porque há despesas que têm variação anual, como aluguéis, mensalidades escolares, entre outras. Porém, há outros gastos que oscilam com mais frequência em tempos de inflação, como alimentos e energia elétrica, principalmente em meio à crise hídrica que vivemos hoje. Somente relacionando esses gastos é que você poderá ter algum controle sobre eles.

2 – Atenção à conta de luz!

Já que falamos na energia elétrica e no problema da crise hídrica, é importante que você fique muito atento à sua conta de luz todos os meses.

A todo momento ouvimos notícias sobre a implementação de novas “bandeiras de consumo” por parte do governo. Isso significa que, a cada quilowatt-hora que você consumir acima do estabelecido, pagará uma determinada quantia que funciona mais ou menos como uma “multa” por ter excedido o limite estabelecido na crise.

Portanto, além de ficar de olho nessas bandeiras, acostume-se a ter somente as luzes necessárias acesas em casa. Além disso, controle a utilização de seus eletrodomésticos. Avalie sempre se é realmente necessário deixar o ar-condicionado ligado, se o banho não poderia ser mais rápido ou se a sua máquina de lavar está suficientemente cheia de roupas ou louças antes de ligá-la.

3 – Prepare uma lista de compras antes de ir ao supermercado

Além de ajudar na pesquisa de preços, uma lista de compras ajuda a definir o que de fato é prioridade quando vamos ao supermercado. Dessa forma, fica mais fácil evitar gastos desnecessários e compras por impulso.

4 – Dê preferência a itens da safra nas suas compras

Outra dica que ajuda bastante a reduzir os gastos é prestar atenção na safra dos alimentos. Inclusive, a maioria dos supermercados tem dias específicos para comercializar esses produtos a preços mais baixos. Ao ficar atento aos produtos da estação, você consegue garantir uma alimentação saudável e economizar ao mesmo tempo.

5 – Testes marcas próprias dos estabelecimentos

A pandemia fez com que muitos brasileiros mudassem drasticamente os seus hábitos. Nesse sentido, o aumento da procura por marcas próprias no varejo é um exemplo de mudança de padrão de consumo.

Percebendo isso, diversos varejistas começaram a desenvolver marcas próprias. Por outro lado, quem já tinha, começou a se preocupar mais com a qualidade desses produtos. Diferentemente de tempos atrás, atualmente você já consegue encontrar vários produtos de qualidade com a marca dos supermercados. Eles são uma excelente opção para economizar sem abrir mão de qualidade.

6 – Revise a lista de compras a cada ida ao supermercado

Em tempos de inflação, é muito importante que você revise os itens que comprou sempre que voltar do supermercado. Em períodos de alta dos preços, os aumentos costumam acontecer em um espaço curto de tempo, às vezes em poucos dias. Ao ficar atento a isso, você saberá que, na próxima ida às compras, precisará ter opções para substituir os itens que ficaram mais caros.

7 – Revise os valores de serviços contratados

Além da sua lista de compras, é importante também que você acompanhe os preços de serviços como internet, celular, streamings, assinaturas de revistas, e assim por diante.

Muitas vezes, esses serviços sofrem reajustes que, se não acompanhamos as faturas mensais, só conseguimos perceber tempos depois. A qualquer alta de preços, vale a pena um contato com a operadora de celular ou streaming para tentar negociar e, se for o caso, trocar de plano ou de fornecedor.

8 – Renegocie reajustes de contratos

Quem paga aluguel, certamente teve um susto quando chegou a hora do reajuste de 2021.

No ano passado, o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) acumulou alta de 23%, a maior registrada nos últimos 10 anos. E as perspectivas para 2021 continuam preocupantes.

No momento em que fazíamos esse conteúdo (setembro de 2021), a alta acumulada do índice dos últimos 12 meses era de 31,12%. Se essa proporção for mantida, encerraremos o ano com uma inflação ainda maior do que a do ano passado.

Por isso, se você tem algum contrato reajustado por um índice inflacionário, seja o IGP-M ou o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), deve tentar renegociar a forma de reajuste. No último ano, muitas pessoas conseguiram realizar essas negociações, pois, de forma geral, todo o mercado tem sido flexível para evitar atrasos e inadimplência.

9 – Fique atento às taxas dos seus investimentos

Se você tiver recursos que pode deixar de fora da reserva de emergência, procure por investimentos que acompanhem a inflação.

Em momentos de alta dos preços, é importante tentar garantir que o dinheiro não sofra desvalorização por causa da inflação. Nesse sentido, algumas das modalidades indicadas são o Tesouro IPCA+, fundos imobiliários atrelados à inflação, entre outros.

No link abaixo, conheça alguns investimentos que podem proteger o seu dinheiro contra a inflação.

Porém, esses investimentos normalmente não possuem liquidez imediata. Por isso, você não deve alocar todo o seu dinheiro nessas modalidades, e sim somente o que não for necessário para a sua reserva de emergência.

Ah, e não esqueça: fuja da poupança, pois há tempos a caderneta vem perdendo para a inflação!

E então? Você já segue alguma dessas dicas? Tem algo mais que você faça para fugir da inflação? Compartilhe abaixo conosco!