Pensando em começar a investir sozinho? Pois saiba que isso pode ser mais fácil do que você imaginava.
Quer saber como? Então, confira a seguir as seis dicas que o Yubb preparou para você!
1 – Defina objetivos para o seu dinheiro
Os objetivos financeiros vêm sempre associados a uma linha de tempo. Para fins de planejamento, podemos dividi-los em objetivos de curto, médio e longo prazo.
Digamos que um de seus objetivos seja trocar de carro no próximo ano. Esse plano está dentro do horizonte de um ano, logo é um objetivo de curto prazo.
Outra meta que você deseja alcançar é montar um negócio próprio assim que terminar a faculdade, daqui a alguns anos. Dependendo do tempo que falta para você se formar, pode-se classificar esse objetivo no médio ou longo prazo.
Considerar esses prazos é importante para que você possa escolher o melhor tipo de investimento. Por exemplo, para trocar de carro em um ano, o ideal é priorizar a liquidez da aplicação. Nesse caso, investimentos como CDB ou Tesouro Selic podem ser boas alternativas.
Já para montar o seu negócio, pode sacrificar a liquidez e pensar mais na rentabilidade, uma vez que você só precisará do dinheiro dentro de alguns anos. Se o cenário for de inflação (como o que vivemos hoje), você pode pensar no Tesouro IPCA+ ou em outros investimentos atrelados à inflação.
No link abaixo, conheça alguns investimentos que ajudam a proteger o patrimônio da inflação.
2 – Organize o seu orçamento
Para organizar o orçamento, a primeira coisa que você precisa fazer é conhecer os seus gastos. Isso parece óbvio, mas é nesse ponto que muitas pessoas se perdem e não conseguem atingir os objetivos que traçaram para o dinheiro.
Basicamente, existem duas categorias de gastos: os fixos (ou de subsistência) e os variáveis (itens que não são de primeira necessidade). No primeiro grupo, estão todas aquelas despesas que se repetem todos os meses, como alimentação, moradia, transporte, educação, e assim por diante. Esses são os gastos que você terá maior dificuldade de controlar, pois a alta da gasolina, do aluguel ou dos preços do supermercado não dependem de você.
Já os gastos variáveis, como lazer ou compras não essenciais, são os mais fáceis de controlar. Então, saber exatamente quanto você gasta por mês no shopping, no happy hour com os amigos ou nos programas de fim de semana é a melhor forma de organizar o orçamento, pois lhe mostrará se esses gastos estão adequados a sua realidade ou se você terá que reduzi-los para começar a investir sozinho.
3 – Faça a sua reserva de emergência
A reserva de emergência é a primeira categoria de investimento na qual se deve pensar na hora de formar uma carteira.
Como o próprio nome diz, são esses recursos que darão suporte a emergências financeiras. Aqui, a prioridade não é a rentabilidade, e sim a liquidez do dinheiro aplicado. Por isso, as modalidades que formam a reserva de emergência não são as mais rentáveis, mas é indispensável tê-las pois são as mais rápidas para resgatar em momentos de necessidade.
No artigo abaixo, conheça algumas alternativas para formar a reserva de emergência.
Não há um valor único para a reserva de emergência, pois ela dependerá do seu nível de gastos, tipo de atividade (se você tem um salário fixo ou trabalha por conta própria) entre outros fatores. Normalmente, especialistas aconselham que fiquem aplicados nessa reserva entre 6 e doze meses dos gastos mensais.
4 – Conheça o seu perfil de investidor
Esse assunto é tão importante que, aqui no Yubb, nós já falamos várias vezes a respeito. Mas nunca é demais lembrar!
Depois de formada a reserva de emergência, você já pode pensar em diversificar a carteira. Porém, para isso, é preciso conhecer o seu perfil de investidor, que pode ser conservador, moderado ou arrojado.
Cada uma das três categorias definirá a tolerância do investidor ao risco. Logo, se o seu perfil for mais conservador, não faz sentido você ter uma proporção grande de renda variável na carteira, como ações, fundos imobiliários ou outros ativos de maior volatilidade.
Portanto, a primeira coisa que deve ser feita ao pensar na diversificação da carteira é no teste de perfil de investidor. Ele é feito por meio do suitability, que são algumas perguntas feitas pelo próprio banco ou corretora onde você tem conta.
5 – Entenda como funciona o mercado financeiro
Engana-se quem pensa que, para entender como funciona o mercado, é preciso ser um expert em finanças, ou ficar ligado o tempo inteiro nas notícias sobre economia.
Mesmo para quem não é da área, não é difícil entender sobre taxa Selic, inflação, e coisas básicas que afetam o nosso dia a dia. É muito importante acompanhar esses assuntos, ao menos o necessário para saber como alguns fatores afetam o seu dinheiro.
Outra coisa importante também é saber como funcionam os investimentos, ao menos as modalidades mais básicas, como CDBs, Tesouro Direto e fundos de investimentos. Isso também ajudará bastante a fazer a melhor escolha para o seu perfil e objetivos.
6 – Fuja de falsos gurus!
Ao mesmo tempo que a internet facilitou o acesso à informação, trouxe também a necessidade de mais cautela em relação às fontes. Não é raro nos depararmos com blogs e canais no YouTube com matérias fantásticas sobre como enriquecer em pouco tempo, por exemplo.
Hoje em dia, felizmente a educação financeira está ao alcance de todos. Porém, é fundamental que você procure por fontes confiáveis para obter conhecimento. Aqui no Yubb, além do blog, temos o nosso canal especial de artigos e o canal no YouTube, no qual o Bernardo já entrevistou muitas feras do mercado financeiro.
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