Chegamos ao fim de mais um ano marcado por turbulências na economia, e as perspectivas para 2022 mostram que ainda teremos grandes desafios pela frente. Inflação e juros em alta, expectativa de eleições, insegurança fiscal, e cenário internacional também prometendo mudanças importantes.

Diante de tudo isso, o que fazer para começar a investir em 2022? Para lhe ajudar a se organizar e traçar objetivos financeiros para o próximo ano, preparamos seis dicas para começar a investir. Continue a leitura e confira a seguir!

1 – Estabeleça objetivos

Antes de começar a investir, o primeiro passo é estabelecer objetivos para o seu dinheiro. Isso porque cada necessidade demanda um tempo específico para que você acumule recursos, que pode ser de curto, médio ou longo prazo.

Não existe uma delimitação única oficial para esses prazos. De forma geral, quando falamos em curto prazo, estamos nos referindo a um horizonte de até dois anos, aproximadamente. Aqui, estão incluídos os objetivos mais imediatos, como as próximas férias ou a reforma da casa que você pretende fazer em breve, por exemplo. Para esses planos, você precisará investir em ativos de maior liquidez, que, normalmente, não são os mais rentáveis, mas você pode resgatá-los de forma mais rápida.

Já no médio e curto prazo, você consegue oportunidades mais rentáveis, pois terá mais tempo para deixar o dinheiro investido.

Leia também: Qual é o melhor investimento para o longo prazo?

2 – Conheça o seu perfil de investidor

Estabelecidos os seus objetivos, é hora de você conhecer o seu perfil de investidor.

Com base no perfil de investidor (conservador, moderado ou arrojado) é que você fará as escolhas dos investimentos mais adequados às suas necessidades e expectativas. Cada instituição financeira tem a sua própria forma de determinar o perfil de investidor de seus clientes. Normalmente, isso é feito com um questionário suscinto, no qual você responde perguntas sobre patrimônio, planos financeiros, tolerância ao risco, entre outros aspectos.

3 – Comece mesmo com pouco

Aqui no Yubb, nós já falamos várias vezes sobre a importância de começar a investir mesmo com pouco dinheiro. Mas nunca é demais lembrar, certo?

É um erro pensar que é preciso muito dinheiro para começar a investir. Ao contrário, se você começa cedo e com pouco, cria a disciplina para continuar investindo ao longo da vida, e vai fazendo aportes cada vez maiores à medida que a sua renda evolui com o passar do tempo.

Muitas pessoas acabam desistindo de investir logo no início, pois o resultado dos investimentos é mais perceptível com o tempo. O motivo é o poder dos juros compostos, ou seja, dos juros que incidem sobre o principal e sobre os rendimentos da aplicação. Devido aos juros compostos, com o passar do tempo, os seus rendimentos acabam sendo cada vez maiores.

4 – Faça um aporte todos os meses, mesmo que pequeno

Outro ponto importante quando se começa a investir é não deixar de fazer aquele reforço na aplicação todos os meses, independentemente do valor.

Épocas como final de ano e férias, por exemplo, são excelentes para você aproveitar o dinheiro que recebe acima do salário para aportar um pouco mais nas suas reservas. Isso também potencializa bastante o efeito dos juros compostos, conforme vimos acima.

5 – Mantenha-se bem informado

Em tempos turbulentos como o que vivemos hoje, com a Selic e inflação em alta e diversas incertezas fiscais, econômicas e políticas, é fundamental que você se mantenha bem informado para que os seus investimentos gerem bons resultados.

Mesmo que você não tenha formação ou experiência em finanças, se tiver boas informações, conseguirá entender minimamente a evolução do mercado financeiro. Como investir com a inflação e Selic em alta? Em que momentos é melhor investir em renda fixa e em renda variável? Vale a pena investir em criptomoedas? Quais os melhores investimentos para aposentadoria?

Se você tem informação de qualidade, fica mais fácil tomar decisões financeiras e planejar o futuro. Por aqui, estamos sempre trazendo novidades, seja no blog, na seção de artigos especiais ou no nosso canal do YouTube!

6 – Diversifique

Por fim, diversificar a carteira é uma das dicas mais antigas e importantes no mundo dos investimentos.

Naturalmente, quem começa a investir opta por modalidades mais simples, seguras e acessíveis, como CDBs, fundos DI ou Tesouro Direto, por exemplo. Porém, assim que os ganhos desses investimentos começam a crescer e multiplicar o patrimônio, é importante procurar ativos mais rentáveis para distribuir parte da carteira.

Ao diversificar, você estará aumentando o potencial de ganhos, ao mesmo tempo que dilui o risco dos investimentos. E a diversificação inclui também ativos internacionais, pois, dessa forma, conseguimos não ficar totalmente expostos às oscilações da economia nacional. Além disso, há muito mais alternativas de investimentos fora do país, especialmente em mercados mais maduros, como os Estados Unidos e outras economias fortes.

E você não precisa, necessariamente, abrir uma conta no exterior para investir nesses ativos. Dê uma olhada no link abaixo para saber como fazer isso:

Se você quiser saber mais sobre a importância de diversificar os investimentos em ativos internacionais e conhecer algumas alternativas interessantes, veja também os links abaixo!